Maranhão é declarado zona livre de febre aftosa com vacinação

 Ministro Antônio Andrade e a Governadora Roseana Sarney

O Maranhão foi reconhecido na tarde desta segunda-feira (02) como zona livre da febre aftosa com vacinação. A cerimônia de assinatura da instrução normativa federal aconteceu no Parque da Independência e contou com a presença do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, da governadora Roseana Sarney, do secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Cláudio Azevedo, entre outras autoridades.

Com o reconhecimento de zona livre de aftosa, o Maranhão se junta a um bloco de sete estados nordestinos e o Norte do Pará, que conquistaram a elevação da classificação sanitária em nível nacional. O próximo passo é o reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa com vacinação, emitido pela Organização Mundial de Saúde Animal.

Durante a cerimônia o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Cláudio Azevedo falou sobre a importância e o significado da conquista para o Maranhão. “O reconhecimento do Maranhão como zona livre da aftosa com vacinação, foi resultado de um árduo trabalho, de uma parceria do governo com os criadores. Essa conquista coloca o Maranhão em igualdade de condições com os outros estados brasileiros. Apenas com essa notícia nós já temos frigoríficos se instalando no nosso estado, o reconhecimento abre a porta da pecuária do Maranhão para o mundo. Temos que lembrar que reconhecimento nacional é apenas o primeiro passo, agora nós partiremos para o reconhecimento internacional, vamos continuar empenhados e sem sombra de dúvidas em maio de 2014 estaremos em Paris para receber o reconhecimento internacional emitido pela Organização Mundial de Saúde Animal”, enfatizou Claudio Azevedo.

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, que assinou a instrução normativa federal foi homenageado com a medalha Manoel Bequimão concedida pela Assembleia Legislativa do Maranhão. O ministro agradeceu a homenagem e falou o prazer de estar no Maranhão. “É uma alegria muito grande estar aqui. Parabéns a todos que contribuíram para essa conquista. Aqui no Maranhão vocês fizeram o dever de casa, fizeram tudo para que o estado fosse declarado zona livre de aftosa. Parabéns, eu vejo o crescimento do Maranhão após este dia”, declarou.

A governadora Roseana lembrou que a assinatura da instrução normativa federal eleva o estado e abre novos horizontes para a pecuária maranhense. “É uma alegria estar aqui hoje, quero dizer que estamos em festa. O reconhecimento nacional de zona livre da aftosa eleva o estado, e abre novas perspectivas.

Já tem algum temos que iniciamos essa cruzada contra a aftosa, com as ações do programam estadual demos um grande passo para a erradicação da febre aftosa. Na sorologia o Maranhão mais foi destaque sendo o primeiro estado a concluí-la. Estamos livre do vírus, a assinatura desse documento abrirá novos horizontes para a pecuária maranhense, vai alavancar a qualidade do rebanho, atrair empreendimentos, agregando mais valor ao produto e criando mais oportunidade no campo”, destacou Roseana Sarney.

Reconhecimento

O Projeto de Ampliação da Zona Livre de Febre Aftosa foi iniciado em fevereiro de 2011, durante evento que reuniu em Maceió os secretários de estado de agricultura e diretores de agências agropecuárias dos estados do Maranhão, Ceará, Piauí, Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas, Pernambuco e Pará e representantes do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

A partir daí os estados firmaram um pacto para atender a uma série de exigências determinadas pelo Mapa para que conquistassem o reconhecimento nacional de zona livre de febre aftosa e pudessem pleitear junto à Organização Mundial de Saúde Animal o reconhecimento internacional do novo status sanitário.

Durante esse período, foram realizadas cinco campanhas de vacinação contra a febre aftosa, e duas auditorias que mediram a eficiência, infraestrutura e capilaridade dos serviços de atenção veterinária dos estados, coordenados pelas agências de defesa agropecuária.

Fonte/Agência de Notícias